Jogo a minha rede no mar da vida e às vezes, quando a recolho, descubro que ela retorna vazia. Não há como não me entristecer e não há como desistir. Deixo a lágrima correr, vinda das ondas que me renovam, por dentro, em silêncio: dor que não verte, envenena. O coração marejado, arrumo, como posso, os meus sentimentos. Passo a limpo os meus sonhos. Ajeito, da melhor forma que sei, a força que me move. Guardo a minha rede e deixo o dia dormir.
Com toda a tristeza pelas redes que voltam vazias, sou corajosa o bastante para não me acostumar com essa ideia. Se gente não fosse feita pra ser feliz, Deus não teria caprichado tanto nos detalhes. Perseverança não é somente acreditar na própria rede. Perseverança é não deixar de crer na capacidade de renovação das águas.
Hoje, o dia pode não ter sido bom, mas amanhã será outro mar. E eu estarei lá na beira da praia de novo.
Por Mirele Loura
Com certeza não devemos nos deixar abater e muito menos perder as esperanças no novo amanhecer.
ResponderExcluirBeijocas super em seu coração Sil!
Verinha
Que a esperança permaneça e acredite que todos os dias são dias diferentes e em algum deles a rede chegará repleta de coisas boas.
ResponderExcluirAdorei o texto.
Um beijinho
oa.s
O eterno ciclo de jogar as redes, mesmo que não tenhamos força, insistamos, obstinado em provar da felicidade, que venha as águas, calmas ou bravias não obstante lancemos nossas redes!!
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